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Descubra como o primeiro parque temático Pokémon no Japão utiliza neuromarketing para gerar vendas, engajamento nas redes sociais e fortalecer a marca globalmente
Por Redação Space Edu — São Paulo
Última atualização – 02/07/2025 às 18:09
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Em janeiro de 2026, o Japão será palco de um dos maiores lançamentos do ano: a inauguração do primeiro parque temático ao ar livre da franquia Pokémon, batizado de PokéPark Kanto.
Muito mais do que um espaço de lazer, o novo parque é um case sobre neuromarketing, design de experiências e construção de marca. Em meio a florestas, cidades temáticas e réplicas de personagens e cenários, o que está sendo cuidadosamente arquitetado é uma imersão sensorial com um propósito claro: fazer o público comprar, se encantar e compartilhar.
Neste artigo, você vai aprender como usar o neuromarketing em eventos e gerar mais vendas do seu produto.
O PokéPark será construído dentro do tradicional parque de diversões Yomiuriland, em Tóquio, e terá 26 mil metros quadrados. A escolha desse local foi pensada estrategicamente: trata-se de um ponto turístico já consolidado, com fácil acesso e fluxo constante de visitantes. Essa decisão potencializa o engajamento imediato com o novo parque, aproveitando uma base já existente de frequentadores.
A estrutura do parque será dividida em duas áreas:
As áreas foram desenvolvidas para ativar memórias afetivas, promover sensações positivas e gerar estímulos visuais e táteis intensos, levando o cérebro do visitante a interpretar a experiência como algo extraordinário.
O neuromarketing é a união entre a neurociência e o marketing. O objetivo é entender como o cérebro humano reage a diferentes estímulos — visuais, auditivos, táteis, emocionais — e como essas respostas influenciam decisões de compra.
Diferente do marketing tradicional, que foca na lógica e persuasão direta, o neuromarketing atua no nível inconsciente, ativando sensações de prazer, recompensa, pertencimento ou urgência.
Grandes marcas, como Coca-Cola, Apple e Disney, utilizam essas estratégias há décadas. Elas criam experiências que estimulam emoções positivas, conectam o público à marca e tornam o processo de compra algo natural e prazeroso. No caso de parques temáticos, tudo é pensado para ativar o sistema límbico (área do cérebro ligada à emoção) e criar memórias que fidelizam o cliente.
Neuromarketing é o estudo de como o cérebro responde a estímulos de marketing. No PokéPark, essa ciência é aplicada para criar vínculos emocionais com a marca, ativando circuitos cerebrais de prazer, nostalgia e pertencimento.
O objetivo é fazer com que as pessoas associem a experiência Pokémon a emoções positivas, o que aumenta consideravelmente a probabilidade de consumo espontâneo.
A transição entre o ambiente natural da Pokémon Forest e a cidade de Sedge Town é cuidadosamente pensada para representar uma jornada épica de descoberta, semelhante ao que os treinadores vivem nos jogos e animes. Isso não apenas engaja, como reforça a narrativa da marca, criando uma sensação de missão cumprida no visitante.
Cada detalhe sensorial é planejado: sons de passos na floresta, gritos de Pokémon, perfumes de flores locais. Tudo isso ativa áreas cerebrais ligadas à memória e prazer, gerando uma ligação subconsciente com o local e a marca. Isso se traduz em uma maior disposição para comprar e compartilhar a experiência nas redes.
Dentro do PokéPark, tudo é planejado para que o visitante compre sem sentir que está sendo incentivado diretamente a consumir. Esse é o poder do neuromarketing. Quando as emoções estão à flor da pele, o cérebro libera dopamina – o neurotransmissor da felicidade – e o consumidor entra em um estado de maior disposição para gastar.
Lojas com produtos exclusivos, bebidas temáticas e experiências pagas fazem parte do cenário, mas estão integradas de maneira tão orgânica à narrativa que a compra parece parte natural da diversão.
Um dos maiores ativos do parque será o conteúdo gerado pelos próprios visitantes. Com cenários instagramáveis, personagens carismáticos e experiências únicas, o PokéPark será projetado para ser fotografado, gravado e postado.
Isso cria um fenômeno conhecido como marketing boca a boca digital, onde o próprio público amplia o alcance do parque e, consequentemente, o desejo de novos visitantes em vivenciar a mesma experiência.
Pokémon é uma franquia com quase três décadas de história. Muitos dos atuais adultos cresceram assistindo aos episódios clássicos, jogando os games originais e colecionando cards. Agora, estão levando seus filhos para reviver a magia. O parque explora essa nostalgia de maneira emocional e estratégica, promovendo uma conexão familiar que se converte em fidelização.
O que se busca com o PokéPark vai além de uma visita pontual: é a criação de memórias duradouras. Ao vivenciar algo marcante, as pessoas tendem a se lembrar com carinho da marca envolvida naquela experiência. Isso transforma visitantes em fãs e fãs em promotores da marca, algo que nenhuma publicidade tradicional alcança com a mesma eficácia.
O parque também servirá como plataforma para lançamentos exclusivos, produtos licenciados e colaborações com marcas. A escassez desses produtos (disponíveis apenas dentro do parque) cria um senso de urgência e exclusividade. Este modelo já é amplamente usado por gigantes do entretenimento, como Disney e Universal Studios.
A expectativa é que o PokéPark não pare por aí. Com a tecnologia avançando, é possível imaginar experiências com realidade aumentada, batalhas virtuais, tours com Pokémon guiados por IA e integração com apps mobile.
Tudo isso ampliaria ainda mais a imersão e o engajamento, consolidando o parque como o principal projeto de experiência física da marca Pokémon no mundo.
A abertura do PokéPark Kanto é muito mais do que uma homenagem ao mundo Pokémon — é a consolidação de uma tendência no mercado global: o uso de neuromarketing e experiências sensoriais imersivas para ativar o consumo emocional.
Ao transformar fãs em parte ativa da narrativa, o parque cria uma comunidade ainda maior em torno da marca.
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