Os 3 pilares da contratação inteligente: hard skills, soft skills e tech skills

Gestão

Os 3 pilares da contratação inteligente: hard skills, soft skills e tech skills

Montar o time certo é a base de empresas fortes

Por Redação Space Edu — São Paulo

Última atualização – 02/04/2025 às 17:18

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Toda empresa que cresce com consistência tem algo em comum: gente boa no lugar certo. A contratação e a formação de equipe não são tarefas operacionais, são decisões estratégicas. Montar um time com profissionais alinhados às necessidades da função e ao ritmo da empresa é o que separa negócios amadores de organizações profissionais.

Por isso, todo empresário, líder de equipe ou profissional de RH precisa dominar os três pilares essenciais da contratação. Ignorar qualquer um deles é correr o risco de contratar errado, perder tempo com retrabalho ou, pior, travar o crescimento da empresa.

Esses três pilares são:

Hard skills: o que a pessoa sabe fazer.
Soft skills: como ela se comporta e se comunica.
Tech skills: sua fluência no uso de tecnologia para produtividade.

Vamos entender cada um deles.

Os três pilares da contratação de uma empresa

1. Hard Skills: competência técnica para executar

As hards skills são as habilidades técnicas exigidas para que o profissional desempenhe bem o cargo que irá ocupar. São mensuráveis, treináveis e muitas vezes validadas por diplomas, certificados ou experiências anteriores.

Exemplos:

Um contador precisa dominar normas contábeis.
Um vendedor precisa saber usar técnicas de negociação.
Um designer precisa entender de layout, tipografia e ferramentas gráficas.

Mas, empresas que contratam apenas com base no currículo, muitas vezes, se prendem apenas às hard skills. Esse é apenas o primeiro degrau.

2. Soft Skills: comportamento e adaptação no dia a dia

As soft skills são as habilidades comportamentais e sociais. Elas definem como a pessoa se relaciona com colegas, lida com pressão, resolve conflitos, comunica ideias e se adapta a mudanças.

Em um mundo onde os desafios mudam rápido, profissionais com boas soft skills crescem mais. E times com soft skills alinhadas são mais colaborativos, produtivos e saudáveis.

Exemplos:

Comunicação clara e empática.
Trabalho em equipe.
Capacidade de ouvir feedback e evoluir.
Inteligência emocional.

Na prática, as soft skills são o que mantêm um time unido e funcional.

3. Tech Skills: domínio das ferramentas do presente (e do futuro)

As tech skills são o novo diferencial. São as habilidades tecnológicas que mostram se o profissional está preparado para o mundo digital — e não apenas operando, mas usando tecnologia para escalar resultados.

Empresas que querem escalar precisam entender esse conceito. Você não usava esses critérios há 10 anos.

Isso inclui desde saber usar softwares de produtividade até dominar ferramentas como inteligência artificial, CRMs, automações e plataformas de dados.

Exemplos:

Saber usar o Chat GPT para otimizar tarefas
Criar dashboards no Excel ou Google Sheets
Trabalhar com ferramentas de gestão como Trello, Notion, Asana
Automatizar processos com IA

Empresas que não avaliam tech skills estão contratando para o passado — e não para o futuro.

Contrate com visão, forme com estratégia

Contratar alguém não é apenas preencher uma vaga — é investir em um ativo estratégico que pode impulsionar ou travar o crescimento da empresa. Quando empresários e RHs avaliam com clareza os três pilares — hard, soft e tech —, eles contratam melhor, treinam com foco e criam equipes mais produtivas.

Um profissional completo não é aquele que sabe muito de uma coisa só, mas sim aquele que consegue executar, se adaptar e evoluir com tecnologia.

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